Eu jongo!

14.04.2014

Na semana passada tivemos uma ótima supresa ao visitar os painéis 'eu sambo eu jongo eu rio'. Encontramos o sr. Marcelo Cruz, que trabalha próximo ao local, e nos deixou o seu depoimento sobre a obra (vídeo).

Em 2012 inauguramos dois painéis na Transcarioca, no trecho da via localizada entre os bairros de Campinho, Cascadura, Madureira e Oswaldo Cruz, zona norte da cidade do Rio de Janeiro. O tema e o desenho dos painéis foram inspirados na tradição musical da região e nas cores das escolas de samba: branco e azul da Portela, branco e verde do Império Serrano, e também no Jongo, ritmo trazido do Congo-Angola pelos escravos e considerado um dos pais do samba.

O Jongo é patrimônio imaterial brasileiro, e muita gente ainda desconhece a sua história e sua importância na nossa cultura. 

Segunda a nossa querida Luiza Marmello, cantora do grupo Razões Africanas, e moradora da Serrinha de Madureira "o Jongo na verdade veio de Angola através dos negros da tribo bantu. Devido a sua estrutura musical responsorial (um canta e os outros respondem) deu origem ao samba de partido alto, que também é versado e respondido de improviso. O Jongo é metafórico."

Para conhecer melhor, visitem o site do Jongo da Serrinha

E para ouvir e dançar o Jongo, assistam ao show do grupo Razões Africanas, às quintas-feiras a partir das 20:00, no Trapiche Gamboa.

 

azulejos ilustrados

14.04.2014

A designer e artista Paula Delecave, nossa grande parceira, acaba de criar ilustrações para os nossos azulejos a partir de suas incríveis colagens. E nesse final de semana tivemos o prazer de apresentar os azulejos, novinhos em folha, na feira de arte impressa Pão de Forma, no Rio de Janeiro.

Os azulejos (foto) foram expostos no estande da
fada inflada 'selo independente de criação de livros para crianças dos 2 aos 102 anos', um trabalho lindo que une desenho e poesia do jeito que a gente gosta!

A feira foi um tremendo sucesso, com a presença de expositores de vários estados com projetos criativos de qualidade. Fiquem ligados na próxima edição.

E em breve teremos uma página no nosso site com novidades e outros bichos!

Ah, e para encomendar os azulejos entre em contato.

Azulejaria no acervo do MAR

25.09.2013

Foi bonita a festa.

Sexta-feira passada os tecedores da ong Redes da Maré se reuniram no Museu de Arte do Rio - o MAR, na Praça Mauá, centro da cidade do Rio de Janeiro. O diretor cultural do museu, Paulo Herkenhoff e a gerente de educação, Janaina Melo fizeram uma bela apresentação para a equipe. Inicia-se aí o convênio e o convívio da Maré com o MAR. 

A Azulejaria produziu e levou duas placas de rua da Maré, a convite do diretor, para que fizessem parte do acervo do museu. Houve uma pequena cerimônia demostrando como se trata a chegada de uma obra ao acervo. Parte da equipe do projeto estava presente, a Márcia Queiroz artesã e educadora das oficinas de azulejaria, a Ana Deveza, coordenadora de Arte e Educação, o Carlos, pai da nossa aluna Julia - parceiro que instalada as placas e os nossos painéis nas paredes da Maré, e outro Carlos, nosso aluno querido (na foto), que colocou uma das placas na vitrine dedicada à Maré na parte da mostra do Rio - ImagináRIO, no museu. 

É a primeira obra da Azulejaria com a Redes da Maré no acervo de um museu!

A partir de agora, para saber um pouco mais sobre a Redes e a Maré, visite também o MAR!

 

 

 

CONSTRUÇÃO E COLAPSO no STUDIO X

17.12.2012

 

STUDIO X
18 DEZ | TER | 19H
CONSTRUÇÃO E COLAPSO
Conversas sobre arte, arquitetura e uma cidade em transformação


A Face do Destruidor

Titãs

O nome do destruidor é
Destruidor
É o nome do destruidor.
O nome do construtor é
O nome
Do construtor.
A face do construtor.
O que ele constrói. 
A obra do construtor.
O destruidor não pode mais destruir
Porque o construtor não constrói.
O construtor não constrói porque
Não pode mais construir. 
A face do destruidor.

Alexandre Vogler e Guga Ferraz em conversa com:
Alberto Silva, Assessor Especial da Presidência da CEDURP
Ephim Shluger, arquiteto consultor em desenvolvimento sustentavel e desenvolvimento urbano
Felipe Scovino, curador da exposição Colapso
Laura Taves, artista e diretora da Azulejaria
Márcio Botner, sócio da Galeria Gentil Carioca
Rogério Daflon, reporter do jornal O Globo
Sydnei Menezes, Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo
 
Construção e Colapso é uma conversa provocada pelas obras dos artistas visuais Alexandre Vogler e Guga Ferraz para a exposição Colapso, atualmente em cartaz na Galeria Gentil Carioca. Ambas tem forte conotação política e se relacionam com as transformações urbanas em curso no Rio de Janeiro. Nas palavras do curador Felipe Scovino, “evocam o espaço público como um lugar poeticamente expressivo” para “tornar o público mais atento ao seu entorno e em que condições a obra de arte se posiciona politicamente”.

 

foto: Guga Ferraz

 

No STUDIO X 
Praça Tirandentes, 48. Rio de Janeiro